III-O AMADURECIMENTO AFECTIVO
Ao criar-nos, Deus imprimiu em nós as Suas impressões digitais. Por isso estamos talhados para a relação e a comunhão amorosa.
Deus entende de ternura; por isso criou o coração humano com uma capacidade espantosa de dom e acolhimento.
Seja qual for a vocação de uma pessoa, a questão afectiva não pode ser reprimida ou negada.
Uma pessoa afectivamente equilibrada é uma pessoa basicamente feliz.
Nenhuma pessoa é capaz de gostar de si antes de alguém ter gostado dela. A ternura dos outros para connosco leva-nos a gostar de nós e, portanto, a sermos capazes de gostar dos demais.
Somos seres talhados para as relações. A nossa condição sexual confere às nossas relações o carácter da diferença.
Esta diferença não implica um juízo valorativo, isto é, ser melhor ou ser pior. É importante termos consciência disto, a fim de vivermos de modo consciente e satisfatório a nossa vida afectiva.
Na verdade, a nossa afectividade é um manancial enorme de possibilidades criativas no campo das relações, das artes, das letras, dos compromissos sociais, da fé ou do amor.
Uma relação afectiva leva consigo opções de vida que implicam o amor dos outros. A nossa afectividade só pode realizar-se através de opções e decisões com o sentido de doação aos demais.
Seja qual for a vocação de uma pessoa, o equilíbrio afectivo é fundamental. Por outras palavras, sem uma vida afectiva equilibrada, a pessoa não consegue ser feliz.
Isto quer dizer que a fraternidade e o amor são a calda própria para o crescimento e amadurecimento da pessoa humana.
quarta-feira, 26 de março de 2008
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