III-A ORIGINALIDADE DA FAMÍLIA CRISTÃ
Quando a família se estrutura com os horizontes da fé cristã, ganha um sentido de vida e uma profundidade de comunhão que vão muito além das famílias que não são cristãs.
A Palavra de Deus e a oração projectam luz nova sobre tantos acontecimentos que parecem tirar sentido à vida.
Na verdade, a Palavra de Deus potencia o sentido daquilo que já o tem e confere sentido àquilo que, à simples luz da razão, parece não ter qualquer sentido.
Por isso podemos falar de um sentido racional e de um sentido teologal da vida, o qual emerge a partir da meditação e do aprofundamento da Palavra e dos conteúdos da fé cristã.
Podemos dizer que o sentido teologal da vida vai emergindo à medida em que a Palavra de Deus vai sendo dita pelo Espírito Santo nos nossos corações.
O que distingue o cristão dos não cristãos é precisamente esta sabedoria teologal que emerge no coração dos crentes à medida em que o Espírito Santo lhes vai dizendo a verdade de Deus, do Homem, da História e do Homem.
O conteúdo da Fé cristã é a revelação, cujo coração é o mistério da Encarnação, esse enxerto do divino no humano, a fim de os seres humanos serem assumidos e incorporados na Família de Deus.
Fomos talhados para Deus. Isto quer dizer que vocação humana fundamental é a nossa plenitude na plenitude de Deus.
À luz da fé cristã, o sentido máximo da vida humana é Jesus Cristo, um homem perfeito com o qual fazemos um todo orgânico.
Jesus Cristo é o ponto de união do humano com o divino, pois pela Encarnação ele faz um todo orgânico com a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade.
É este o sentido profundo da vida humana, quando esta é saboreada à luz da fé cristã.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário