II-FUNDAMENTALISMO E VIOLÊNCIA
Todas as formas de fundamentalismo são perigosas, pois distorcem a verdade do Homem, da História e do próprio Universo.
São capazes de mutilarem as pessoas, a fim de as meterem nos seus esquemas dogmáticos ou na letra da sua cartilha.
Distorções deste tipo foram causa de muito sofrimento ao longo da História da Humanidade: guerras, perseguições, ditaduras, inquisições e muitas outras formas de comportamentos desumanos.
O fundamentalista é um ser inseguro e por essa razão se agarra ao que vem por via da tradição ou do dogma proclamado.
Eis a razão pela qual estas pessoas procuram segurança na letra do texto, na fórmula do dogma ou na exactidão do rito.
Reagem contra as pessoas criadoras, pois estas põem a nu a sua incapacidade criadora. As pessoas fundamentalistas não são livres. Com efeito, a liberdade é a capacidade de se relacionar amorosamente com os outros e de interagir de modo criador com os acontecimentos e as coisas.
São Paulo diz que a liberdade está sempre ligada ao Espírito Santo: “O Senhor (Cristo ressuscitado) é Espírito. Onde está o Espírito do Senhor aí está a liberdade (2 Cor 3, 17).
Para defender a letra do dogma, as pessoas fundamentalistas são capazes de difamar, mentir, trair, agir falsamente e até matar. Para estas pessoas tudo é válido. o fundamental é salvar o dogma.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário