segunda-feira, 24 de março de 2008

A GRANDEZA DA VIDA ESPIRITUAL-I

I-AS PESSOAS HUMANAS E AS DIVINAS

A dignidade da pessoa começa no facto de não nascer determinada. Com efeito, os seres humanos nascem com um leque de talentos que lhe possibilita uma diversidade de opções, escolhas, e compromissos de vida.

Na verdade, a pessoa está chamada a ser autora de si própria, mas sempre em relações com os outros.

Na verdade, a pessoa humana é um ser criado à imagem de Deus que é uma comunhão amorosa de três pessoas.

Pela sua condição pessoal, o ser humano abre-se à transcendência Divina. Pelo mistério da Encarnação, as pessoas divinas e as humanas passaram a formar uma comunhão orgânica humano-divina.

Com efeito, a Encarnação é o enxerto do divino no humano, a fim deste ser assumido e incorporado na comunhão divina.

Se a Divindade é comunhão amorosa de três pessoas, então temos de dizer que a vida pessoal é a primeira realidade a existir.

Desde toda a eternidade e antes de qualquer realidade criada existe uma comunhão amorosa de três pessoas.

A Primeira Carta de São João, ao dizer que Deus é amor quer dizer precisamente que é pessoas em comunhão (1 Jo 4, 7).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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