quarta-feira, 12 de março de 2008

FINAL DA HISTÓRIA E SALVAÇÃO EM CRISTO-III

III-A COMUNHÃO COMO PLENITUDE

A Humanidade está em realização na História. Emerge de modo único, original e irrepetível em cada pessoa é está a acontecer como realidade orgânica.

A marcha histórica da humanização assenta nos dois pólos da Humanidade: o pessoal e o comunitário.

A lei da humanização é: “Emergência pessoal mediante relações de amor e convergência para a comunhão universal”.

Como não nascemos acabados, temos de dizer que Deus está criando o Homem à sua imagem e semelhança.

Existe compatibilidade, isto é, possibilidade de interacção e comunhão entre Deus e o Homem.
Graças ao acontecimento da Encarnação, a plenitude da Humanidade acontece mediante a sua assunção e incorporação na Família Divina.

Podemos dizer que a Humanidade é uma comunhão de pessoas a constituir-se na história. As pessoas são pontos de emergência da única Humanidade.

Cada pessoa é um ponto de emergência original e irrepetível da única Humanidade. É um ponto de um ponto de encontro único, original e irrepetível com Deus.

A Divindade, para inserir a Humanidade na comunhão da Santíssima Trindade, teve de se enxertar num homem.

A plenitude final do Homem assenta nos dois pólos que constituem a Humanidade: a pessoa e a comunhão orgânica universal.

Podemos dizer que as pessoas são o património q eu circula e é partilhado na Comunhão Universal do Reino de Deus.

A comunhão é a calda na qual acontece a plenitude das pessoas, pois a pessoa só se possui plenamente na reciprocidade da comunhão.

Por outras palavras, a plenitude da pessoa não está em si, mas na da comunhão. Reduzida a si, a pessoa fica em estado de perdição. Como não comunga com os outros não se possui plenamente.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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