Quando o nosso amor se torna universal, começamos a eleger os outros como irmãos para lá da língua, da raça, da cultura e da nacionalidade.
Quando isto acontece, o nosso coração adquire uma qualidade nova que nos capacita para participarmos de modo mais perfeito na comunhão universal do Reino de Deus.
O mandamento de Jesus tem um sentido universal, a fim de, a fim de todos possam caber nas nossas atitudes de bem-querer, como ele diz no evangelho de São Mateus:
“Se amais apenas os que vos amam, que recompensa tereis? Os publicanos também fazem o mesmo.
Se saudais apenas os da vossa raça e cultura que fazeis de extraordinário? Não fazem assim também os pagãos?
No vosso modo de amar procurai ser perfeitos, tal como o vosso Pai do Céu é perfeito” (Mt 5, 46-48).
O amor caridade tem sempre um horizonte e uma medida universal.
Eis a razão pela qual nos torna imagem e semelhança de Deus, pois é este o jeito de Deus amar.
Amar é eleger o outro como alvo de bem-querer, aceitando-o assim como é e agindo de modo a facilitar a sua realização e felicidade.
Podemos dizer que a nossa identidade pessoal é o nosso modo de amar. Na comunhão universal do Reino de Deus dançaremos eternamente o ritmo do amor com o jeito que tivermos treinado, agora, aqui na terra!
Jesus amou de modo Deus e o Homem de modo incondicional. Procedendo assim, diz ele no evangelho de São Mateus, cumpriu de maneira perfeita os ensinamentos dos profetas e as normas e preceitos da Lei de Moisés (Mt 5, 17).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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