V-FUNDAMENTALISMO E EVANGELHOCristo veio iniciar uma Nova Aliança, a qual assenta na vida nova do Espírito e não na opressão da letra.
A letra mata, acrescenta São Paulo, enquanto o Espírito dá vida (2 Cor 3, 6). Os que aderem a Cristo, diz a segunda carta de São Pedro, esperam novos Céus e uma nova Terra, pois as coisas velhas passaram (2 Pd 3, 13).
Os evangelhos demonstram de modo muito claro que a Nova Aliança implica uma renovação radical e não apenas algumas transformações parciais.
Jesus diz nos evangelhos que não se pode deitar um remendo de pano novo num vestido velho, lançar vinho novo em odres velhos (Mt 9, 16-17; Mc 2, 21-22; Lc 5, 36-37).
Antes de se converter ao cristianismo, São Paulo era um fundamentalista feroz. Os Actos dos Apóstolos dizem que, devido ao seu fundamentalismo, Paulo ficou cego ao encontrar-se face a face com a novidade do Evangelho de Jesus Cristo.
Foi preciso que lhe caíssem dos olhos as escamas que o não deixavam ver a verdade. Só depois passou a compreender a Boa Nova de Cristo ressuscitado, acrescentam os Actos dos Apóstolos (Act 9, 18).
Uma vez curado da sua doença fundamentalista, São Paulo tornou-se o grande apóstolo de Cristo, a figura central da Igreja nascente.
Em Comunhão Convosco Calmeiro Matias
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