V-MATURIDADE AFECTIVA E COMUNHÃO
Lembremo-nos de que os outros são um dom de Deus para nós, pois são mediações básicas para nos realizarmos como pessoas.
Tomemos consciência de que ninguém é bom em tudo, aceitando e valorizando as qualidades dos outros.
É esta a razão pela qual o Espírito Santo suscita uma grande diversidade de talentos, carismas, capacidades e ministérios.
Deixemos que os outros sejam iguais a si, sabendo que esta é a maneira mais perfeita de amar.
Na verdade, amar uma pessoa implica aceitar que a sua novidade de ser único, original e irrepetível, deixando que essa originalidade possa emergir e robustecer-se.
Todos sabemos que os outros não são a nossa medida. Do mesmo modo devemos tomar consciência de que não temos o direito de pretender ser a medida dos demais.
Avivemos com frequência a nossa esperança, lembrando-nos de que estamos a caminhar para a plenitude do amor que é a Comunhão Universal da Família de Deus.
Na verdade, o amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.
Os seres humanos que têm a sorte de conviver com pessoas de grande maturidade são como plantas a florir num jardim irrigado e bem cultivado.
Procuremos ser pessoas que põem o amor e a fraternidade em primeiro plano, não marginalizam nem provocando o aparecimento de pessoas desenquadradas ou marginalizadas.
Podem os ter a certeza de que, deste modo, muitas pessoas nos procurarão, olhando-nos nos olhos com muita alegria e gratidão.
Lembremo-nos de que quanto mais crescermos em maturidade, mais profunda e transparente será a nossa alegria, e mais o nosso sorriso terá sabor a verdade.
Tenhamos presente de que as pessoas amadurecidas não são pretensiosas ou arrogantes, pois têm consciência de ser pessoas em construção. Eis a razão pela qual estas pessoas não estagnam na caminhada da sua realização pessoal.
Quanto mais cresce a nossa maturidade afectiva, mais conscientes nos tornamos do que ainda nos falta para atingirmos a maturidade do amor.
Quanto maior for a nossa maturidade afectiva, mais crescem em nós os horizontes da fraternidade.
A comunhão universal ultrapassa os horizontes estreitos das raças, das línguas, da nacionalidade, da cultura ou da condição sexual.
À medida em que amadurecem afectivamente, os seres humanos compreendem melhor os horizontes e o alcance da Comunhão Universal para a qual estamos a caminhar.
quarta-feira, 26 de março de 2008
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