sábado, 2 de maio de 2009

A PAZ DE CORAÇÃO COMO DOM E TAREFA-VI

VI-PAZ DE CORAÇÃO E FECUNDIDADE DE VIDA

Quando sentirmos o nervosismo a querer dominar-nos ousemos enfrentar a situação dizendo para nósmesmos:

“Para quê toda esta agitação? Não é com este nervosismo que eu vou melhorar o mundo e as minhas relações com os outros”.

Eis o que Jesus nos aconselha: Não vos preocupeis com o dia de amanhã. Basta a cada dia basta a sua própria dificuldade” (Mt 6, 34).

Na verdade, quanto mais nos deixamos dominar pelo frenesim do mundo mais limitamos as nossas capacidades de dar frutos de vida.

Ao mesmo tempo menos capazes seremos de nos manter equilibrados e poder ajudar os outros.

Se pensarmos que Deus está em nós e por nós, mais facilmente desaparecem do nosso coração os medos e mais facilmente surgirá a paz e a harmonia interior.

Jesus aconselha-nos a manter sempre uma atitude de vigilância: “Felizes os servos que o Senhor, ao chegar, encontrar vigilantes” (Lc.12,37).

A presença libertadora de Deus em nós pode ser experimentada no dia-a-dia da nossa vida.
É uma experiência que nos confirma que o Reino de Deus está a acontecer dentro de nós como paz e alegria, diz a Carta aos Romanos:

“O Reino de Deus não é uma questão de comidas e bebidas, mas sim de justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm14,17).

Jesus falou do Reino de Deus como realidade a emergir no nosso interior das pessoas: “A vinda do Reino de Deus não é observável no nosso exterior.

Não se poderá dizer: ei-lo aqui, ou ei-lo acolá, pois o Reino de Deus está dentro de ós” (Lc.17,20-21).

Isto quer dizer que a paz de coração é um sinal de que o Reino de Deus está emergir no nosso íntimo.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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