sábado, 2 de maio de 2009

A PAZ DE CORAÇÃO COMO DOM E TAREFA-II

II-RELAÇÕES FRATERNAS E PAZ DE CORAÇÃO

Para termos um coração parecido com o de Jesus precisamos de cultivar a amabilidade. A amabilidade tira força à agressividade dos outros.

No momento em que alguém esteja a ser agressivo para nós, se procurarmos ser amáveis e serenos ficaremos espantados com a força da mansidão.

Para termos uma coração semelhante ao de Jesus é fundamental ouvir os outros e procurar compreender os sentimentos e ideias que eles procuram comunicar-nos.

Cultivar a lealdade em relação às outras pessoas, sobretudo sabendo guardar segredo sobre o que elas nos comunicam.

Só assim merecemos que elas nos comuniquem o mais íntimo de si. É importante saber valorizar as coisas que as outras pessoas fazem e prestar atenção às suas etapas de crescimento.

É importante termos presente que não há crescimento sem crises. Procuremos edificar a fraternidade sobre em relações baseadas assente na verdade e na autenticidade.

Para termos um coração como o de Jesus é importante tomarmos a sério as amizades. Deus também nos toma a sério e pede-nos que realizemos apenas os talentos que temos e não outros.

Lembremo-nos que as coisas boas que as outras pessoas fazem não deixam de o ser, só porque não foram realizadas por nós.

Ser atento à pessoa do outro estando dispostos a falar quando sentirmos que isso é útil e válido.
Do mesmo modo, devemos estar dispostos a calar-nos sobretudo quando o outro deseja comunicar algo.

É importante compreender e olhar com respeito a história das outras pessoas, a fim de compreender melhor as suas atitudes e comportamentos.

É importante olhar com as lentes da fé para as pessoas. Lembremo-nos de proceder de modo a que os outros dêem graças a Deus por nos terem encontrado na vida.

Na verdade os outros são um dom de Deus para nós, pois ninguém se pode realizar sozinho.

Lembremo-nos com frequência que os outros são irmãos que Deus nos dá, a fim de criarmos laços de fraternidade, condição fundamental para edificarmos a família de Deus.

Procuremos reconhecer as qualidades das outras pessoas e não girar de modo obsessivo em redor dos seus defeitos.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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