sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

A CONDIÇÃO HUMANA DE JESUS-III

III-A SUA MISSÃO COINCIDE COM O CENTRO DAS ESCRITURAS

A sua grande aspiração era a chegada da idade de oiro. A sua vinda significava a chegada do Shalom, isto é, o conjunto das bênçãos e dons prometidos por Deus a Abraão.

Ele é o rei universal que vai estabelecer uma paz universal. Das espadas forjará arados (Zac 9, 9).

O Povo de Deus vagueava de um lado para o outro como ovelhas sem pastor. Deus apercebe-se desta situação e vai suscitar um pastor bom, o qual sairá da casa de David.

Este conduzirá as ovelhas ao aprisco, protegendo o rebanho de todos os perigos (Ez 34, 11.31).

Deus vai restaurar o Reino de David, pois a o qual será governado por um filho de David (Ez 37, 16-27).

Jerusalém, conduzida pelo Rei Messias vai converter-se na capital mundial da sabedoria. Todos os povos virão a Jerusalém em busca da Sabedoria, deixando, em troca, as suas riquezas (Is 60, 1-6).

Daniel procura consolar o povo martirizado pelos selêucidas, anunciando-lhes a entronização do Filho do Homem com poderes universais (Dan 7, 9-14).

Para o Novo Testamento, Jesus é o Cristo anunciado pelos profetas. Jesus é o Bom Pastor anunciado por Ezequiel (Mt 25, 31; Lc 15, 1-7; Jo 10, 1-16).

Ele é o Novo templo de Deus, isto é, a mediação do encontro de Deus com o Homem (Mt 21, 12-17; Jo 2, 21-22).

Com o seu pecado, Adão fechou as portas do Paraíso, ficando sem acesso à Árvore da Vida (Gn 3, 24).

Pela sua morte e ressurreição, Jesus abriu de novo as portas do Paraíso como ele mesmo garantiu ao Bom Ladrão (Lc 23, 43).

Ele é a fonte da Vida que nos dá Água Viva que se torna fonte a jorrar Vida Eterna no nosso íntimo (Jo 4, 14; 7, 37-39).

São Lucas diz que o Espírito consagrou Jesus para anunciar a Boa Nova aos pobres, a libertação aos cativos e o ano da fraternidade especial (Lc 4, 18-21).

Ele tinha plena consciência da presença do Espírito a actuar em si. Os Actos dos Apóstolos dizem que Jesus, após o baptismo de João, passou a vida a fazer o bem e a libertar as pessoas oprimidas (Act 10, 37-42).

A vida de Jesus foi verdadeiramente um culto em Espírito e verdade (Jo 4, 20-21). Tomava Deus e o Homem a sério. Por isso falava de modo familiar com o Pai e agia de acordo com a Sua vontade.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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