terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O HOMEM NO PLANO CRIADOR DE DEUS-II

II-CRISTO COMO PLENITUDE DA CRIAÇÃO

Com o aparecimento do Homem, a vida atingiu o nível pessoal e espiritual, tornando-se imagem perfeita de Deus.

Na verdade, a Divindade é pessoas em relações e a Humanidade também. À luz da fé cristã, o Homem é a menina dos olhos de Deus e a sua grande paixão.

A prova evidente de que o Homem é realmente a paixão de Deus é Jesus Cristo. Podemos dizer que o Criador talhou o Homem para comungar com Deus e concretizou este plano mediante o acontecimento da Encarnação.

De facto, pelo acontecimento da Encarnação o divino enxertou-se no humano, afim deste ser divinizado.

O evangelho de São João diz que a divinização do Homem, aconteceu porque Deus, através do mistério da Encarnação, nos deu o poder de nos tornarmos filhos de Deus (Jo 1, 12-14).

São Paulo vai nesta mesma linha dizendo que o Filho de Deus, ao comunicar-nos o dom do Espírito Santo faz de nós membros da Família de Deus:

Filhos e herdeiros de Deus Pai e irmãos e co-herdeiros com o filho de Deus (Rm 8, 14-16). À luz da fé cristã, Jesus Cristo surge como a cúpula do plano de Deus iniciado com a Criação.

A História foi levada à sua plenitude por Jesus Cristo ressuscitado, o qual se tornou a Cabeça da Criação Renovada (2 Cor 5, 17-18).

O evangelho de São João diz que Cristo, no princípio, esteve presente nos primórdios da dinâmica criadora do Universo:

“No princípio existia o Verbo e o Verbo estava em Deus e era Deus. Por ele é que tudo começou a existir. E sem ele nada veio à existência. Nele estava a Vida e tudo o que veio a existir” (Jo 1,1-4).

Com o mistério da Encarnação acontece a divinização do Homem mediante a sua incorporação na comunhão familiar de Deus.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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