quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS-III


III-JESUS ORAVA NO ESPÍRITO SANTO

Graças à sua condição de homem em tudo igual a nós excepto no pecado, Jesus faz uma união orgânica connosco.

Esta união é animada pelo Espírito Santo que é o amor de Deus derramado nos nossos corações, como diz São Paulo (Rm 5, 5).

Eis a razão pela qual, quando oramos no Espírito Santo, estamos a orar em união com Jesus Cristo e participamos plenamente da eficácia da sua oração.

Certo dia em que Jesus estava orando, os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe para que os ensinasse a orar ao seu jeito.

Nesse momento, Jesus ensinou-lhes o “Pai-Nosso”, não como uma fórmula para recitar de cor como se recita a tabuada, mas como modelo do que deve ser uma oração à maneira de Jesus.

Por não se tratar de uma fórmula para ser repetida de cor, é que o Pai-Nosso de São Lucas não é igual ao de São Mateus (cf. Lc11, 1; Mt 6, 9-13).

Jesus rezou o Pai-Nosso de muitas maneiras sem se preocupar com repetir uma fórmula.

Uma vez, sentindo-se feliz por ver como a gente simples compreendia e aceitava a sua mensagem, Jesus rezou um Pai-Nosso muito bonito e bastante diferente do outro Pai-Nosso que decoramos.

Eis algumas palavras deste Pai-Nosso descritas pelo evangelho de São Lucas:
“Nesse mesmo instante, Jesus exultou de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse:
“Bendigo-te ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10, 21).

Os evangelhos dizem que Jesus, quando acabava de falar às multidões retirava-se para um lugar isolado e, sozinho, falava com o Pai (Mt 14, 23).

Todas as horas e todos os lugares são bons para orar desde que nos possibilitem chegar ao mais íntimo do nosso coração, pois é aí que podemos encontrar um Deus sempre disponível para nós.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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