quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

O PEDRITO SONHA COM UMA FAMÍLIA FELIZ-II


II-FELICIDADE FAMILIAR E TERNURA

O Pedrito nota que a Rita fica muito feliz quando o pai a atira ao ar e lhe desalinha os cabelos.

Eu também gostava, diz o Pedrito, de jogar com o meu pai e brincar com a minha mãe, mas isso quase nunca acontece.

O Pedrito nota que a Rita gosta muito de ver o pai brincar com a mãe. Nesses momentos cheia de alegria, corre para os pais e mete-se no meio deles!

À noite, os pais da Rita esforçam-se por ter alguns momentos para falar com ela. Quando isto não pode acontecer procuram explicar-lhe as razões.

Quando chega a hora de deitar, uns dias o pai outros dias a mãe lêem ou contam-lhe uma história.

As pessoas escutam-se umas às outras. Os pais procuram arranjar algum tempo para ver os seus trabalhos escolares e elogiam-na quando esses trabalhos estão bem feitos.

Os meus pais, diz o Pedrito, nunca têm tempo para estar comigo.

Dão-me muitos presentes, mas isso não me compensa, pois aquilo que eu mais queria era tê-los para mim.

Na verdade, gostava mais de ter os meus pais comigo do que a quantidade enorme de presentes que me oferecem.

Em casa da Rita as pessoas têm o hábito de dialogar e não de gritar uns com os outros.

Como se respeitam uns aos outros, os membros da família da Rita escutam-se e cada qual se sente livre para dizer o que pensam.
Isto faz que a Rita tenha uma grande capacidade de comunicar espontaneamente na escola e nos grupos de amigos.

Os pais da Rita quase sempre têm disposição para acolher os amigos dela, diz o Pedrito.

Por isso eu vou tantas vezes à casa dela. Mas os meus pais quase nunca têm tempo nem disposição para acolher os meus amigos.

Segundo as observações do Pedrito, podemos concluir que a felicidade de uma família se edifica com pequenas coisas.
O Pedrito pensa que a felicidade da família é mais uma questão de ternura e amor do que possuir muito dinheiro.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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