quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A ORAÇÃO NA VIDA DE JESUS-II


II-A ORAÇÃO AJUDAVA JESUS A SER FIEL

Ele costumava dizer que a sua felicidade estava em fazer a vontade do Pai que está nos Céus:
“O meu alimento, dizia ele, é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).

Ou então: “Eu não procuro a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou” (Jo 5, 30).
Certo dia, enquanto falava às pessoas, Jesus disse: “Se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse, Deus o ouve” (Jo 9, 312).

Ao ensinar os discípulos a orar, Jesus disse-lhes entre outras coisas para dizerem ao Pai:
“Venha a nós o vosso Reino, faça-se a vossa vontade assim na terra como no Céu” (Mt 6, 10).
A vontade de Deus em relação a nós é a nossa realização e felicidade.

A oração, portanto, não é para modificar este querer de Deus em relação a nós, mas modifica a nossa maneira de ser, a fim de melhor podermos sintonizar com o querer de Deus.

Mediante a oração, nós vamos descobrindo a vontade de Deus e ganhamos força para agir de acordo com o que é melhor para nós.

Jesus não orava apenas por si, mas também pelos discípulos e pela humanidade.
Isto quer dizer que a comunhão com Deus não nos afasta nunca da comunhão com os irmãos.
Certo dia, Jesus disse a Pedro: “ Eu rezei por ti, Pedro, a fim de que a tua fé não vacile (Lc 22, 32).

No Evangelho de São João aparece Jesus a orar pelos Apóstolos e por todas as pessoas que um dia, haviam de acreditar através da sua pregação (Jo 17, 9-16).

Eis algumas palavras desta oração: “Pai, não peço apenas por eles (os discípulos), mas também por todos aqueles que irão acreditar em mim através da sua Palavra” (Jo 17, 20).

Uma vez ressuscitado, Jesus ficou no Céu junto ao Pai. A Carta aos Hebreus diz que Jesus, agora, no Céu, continua a pedir por nós ao Pai e a enviar-nos o Espírito Santo (Heb 7, 25).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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