domingo, 28 de dezembro de 2008

O REINO DE DEUS TEM COMO LEI O AMOR-IV

IV-JESUS E A EMERGÊNCIA DO REINO DE DEUS

Jesus acreditava que o Reino de Deus já estava a emergir em si e que, com a sua morte e ressurreição começaria a génese universal do Reino de Deus.

Por isso, no Pai-Nosso ele ensina os discípulos a pedir ao Pai que o Reino venha e que a vontade do Pai se faça (Mt 6,9-13; Lc 11, 2-4).

No início do seu evangelho, São Marcos convida as pessoas a converterem-se em virtude da proximidade do Reino de Deus. (Mc 1, 15).

E nós podemos acrescentar o seguinte: através da acção libertadora de Jesus as pessoas experimentavam a proximidade do Reino em forma de uma acção transformadora.

Por outras palavras, os milagres de Jesus exprimiam a dinâmica da libertação do Reino a acontecer entre as pessoas.

Na verdade, as pessoas experimentavam os efeitos libertadores da presença do Reino através da actividade de Jesus.

Referindo-se ao resultado libertador da sua palavra e dos seus gestos, Jesus disse aos fariseus que o facto de ele expulsar os demónios pelo Espírito Santo é o sinal de que o Reino de Deus chegou até eles (Lc 11, 20; Mt 12, 28).

O evangelho de São João diz que o Reino de Deus é a Comunhão Universal da Humanidade com a Divindade.

O Reino de Deus diz Jesus, é a morada de Deus com o Homem. Neste Reino as pessoas humanas são divinizadas mediante a incorporação na Família Divina:

“Não se perturbe o vosso coração. Assim como acreditais em Deus, acreditai também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse eu não vos teria dito que ia preparar-vos um lugar.

Quando eu tiver ido e vos tiver preparado um lugar, virei novamente a vós e hei-de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde eu estou vós estejais também” (Jo 14, 2-3).

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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