quinta-feira, 27 de novembro de 2008

JESUS CRISTO E O MANDAMENTO DO AMOR-IV

IV-O AMOR TENDE PARA A RECIPROCIDADE

A comunhão amorosa atinge o seu ponto mais alto na reciprocidade. Por isso Jesus diz que Deus usará para connosco a mesma medida que nós usarmos com a nossa medida (Mt 7, 2).

Esta afirmação deve ser lida pela positiva, não pela negativa e quer dizer que podemos amar tranquilamente os outros.

Mesmo que eles sejam ingratos para nós, Deus estabelecerá uma perfeita reciprocidade amorosa connosco.

É como se Deus nos estivesse a dizer: “A densidade do amor com que amares os outros é a força que modela o teu coração para eu entrar em comunhão contigo.

A Lei e os profetas, acrescenta Jesus, resumem-se num princípio único: “Fazer aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem a nós” (Mt 7, 12).

Aprofundar o mistério do amor é aprofundar o mistério de Deus e do Homem. Como seres talhados para o amor, a nossa vida espiritual só atinge a sua plenitude na comunhão amorosa.

Quando amamos os irmãos, estes sentem que uma nova porta se abriu para eles. A confiança começa a crescer na pessoa quando esta se sente amada.

Muitos dos seus problemas começam a encontrar solução. Amar é deixar que o outro seja segundo as suas possibilidades e aspirações mais profundas.

Ninguém é capaz de amar antes deter sido amado. Por outras palavras, só teremos ouvidos para ouvir as vozes que gritam por amor, depois de termos sido amados por alguém.

Quanto mais pleno e incondicional for este amor melhor ouviremos os apelos do amor para lá dos laços do sangue, da raça, da língua ou da nacionalidade.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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