quarta-feira, 14 de novembro de 2007

SOMOS SERES FAMINTOS DE SENTIDOS-II

II- REALIZAÇÃO PESSOAL E SENTIDOS

Como não podemos viver sem sentidos, estamos constantemente a pormo-nos questões, interrogações e porquês, sobretudo nos momentos mais sérios e difíceis da nossa vida.

Quando uma pessoa perde os sentidos básicos da vida, deixa de ter razões para viver.
Assim como não se põe o sentido da vida, o animal também não tem consciência da sua morte.

A consciência da própria morte é um dos estímulos mais profundos que interpela a pessoa a colocar-se o sentido da vida.

Do mesmo modo, Deus não é uma questão secundária, para as pessoas que pretendem humanizar-se através de opções, escolhas, e projectos de realização pessoal.

É um facto que a consciência humana universal evoluiu no sentido de se colocar a questão religiosa.

Isto significa que a Humanidade, no seu todo, intuiu que não estamos a edificar para a morte.
Os cristãos vêem em Jesus Cristo a grande resposta para estas interrogações existenciais de carácter básico.

Na verdade, a ressurreição de Jesus ensinou aos homens que a morte não tem a última palavra no que se refere projecto Humano.

Pelo mistério da Encarnação, o divino enxertou-se no humano e nós passamos a ser membros da Família de Deus.

Ao dar o salto de qualidade para a vida espiritual o ser humano atingiu as condições necessárias para ser assumido e incorporado na comunhão familiar de Deus.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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