sexta-feira, 23 de novembro de 2007

A ARTE DE EDIFICAR O AMOR-III

III-JESUS LEVOU O AMOR À PLENITUDE

Jesus levou o amor até à sua expressão máxima: “Dar a vida pelo amigo”.

Eis o que ele nos diz no evangelho de São João: “É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos” (Jo 15, 12-13).

O amor á rocha firma para edificarmos a casa da nossa realização pessoal em contexto de comunhão amorosa.

Podemos dizer que o amor é a veste indispensável para participarmos no banquete da vida, tanto Na vida presente como na plenitude do Reino de Deus.

As pessoas que vivem em contexto de reciprocidade amorosa sentem-se estimadas, valorizadas e, portanto, capacitadas para render o melhor dos seus talentos.

Na reciprocidade amorosa há lugar para a diferença, pois cada pessoa se sente chamada a realizar-se como ser único, original e irrepetível.


A pessoa que ama procura compreender os outros na sua realidade mais profunda, a fim de facilitar a sua realização e poder aceitá-la nas suas diferenças.

O amor convida a estar atento às crises de crescimento das pessoas com quem vivemos, a fim de os ajudar a superar essas crises e a entrar no novo limiar do seu crescimento pessoal.

O amor convida a cultivar relações que se desenvolvam numa linha de verdade e autenticidade.

Também convida a aceitar a história do outro, condição essencial para o compreender e aceitar assim como são.

O amor ajuda-nos a olhar os outros como um dom, pois são mediações que Deus nos dá para nos podermos realizar como pessoas.

O amor convida-nos a não pretendermos ser bons em tudo, aceitando que há aspectos em que os outros são melhores do que nós.

Para amar bem a pessoa do outro é importante apreciar a sua originalidade e diferença, deixando-a ser igual a si própria.

Os cristãos sabem que o Espírito Santo é uma pessoa cujo jeito de ser é animar e optimizar as relações de amor.

No dia a dia ele vai-nos recordando que amar é eleger o outro como alvo de bem-querer. Aceitando-o como é, apesar de ser diferente, e agir de modo a facilitar a sua realização e felicidade.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

Sem comentários: