quarta-feira, 28 de novembro de 2007

SABOREANDO O MISTÉRIO DO HOMEM-II


II-AS FORÇAS DO BEM E DO MAL EM NÓS

Face à realidade do pecado, portanto, as pessoas começam por ser vítimas e depois, à medida em que passam a dizer não às propostas do amor, passam a ser culpadas.

É mesmo verdade que começamos por ser o que os outros fizeram de nós, tanto no que se refere às possibilidades como aos condicionamentos.

Depois de recebermos o que nos foi dado, nós realizamo-nos ou não segundo a nossa fidelidade ao amor.

Isto quer dizer que o verdadeiramente decisivo é o modo como nos construímos a partir do que recebemos dos demais.

Jesus Cristo chamou talentos ao conjunto de possibilidades de que dispomos para nossa realização (Mt 25, 14-30).

A nossa vocação a ser humanos é um apelo a realizarmo-nos como pessoas através de relações o amor. Ser bom é uma tarefa que temos de realizar.

Além dos talentos que possuímos reconhecemos que as forças de bloqueio que habitam o nosso coração, são travões que tentam impedir o processo da nossa humanização.

Estas forças manifestam-se em atitudes negativas, tais como: orgulho, egoísmo, Ganância, insensibilidade ou indiferença face ao sofrimento dos irmãos.

Muitas vezes surgem também arrogância ou a fome de poder que pretende dominar os irmãos.

Senhor, Nosso Deus,
Vós sois o Único Deus Verdadeiro. Sois a fonte do todo o bem.

Capacitai-nos para agir em conformidade com a vossa vontade, a fim de não cairmos no mal.

Nós sabemos que a vossa vontade coincide rigorosamente com o que é melhor para nós.

Ajuda-nos, Espírito Santo, a fim de conduzirmos sempre a nossa vida de acordo com a Palavra de Deus.

Ilumina-nos, a fim sabermos discernir entre o bem e o mal.
Molda o nosso coração de acordo com o coração de Cristo, a fim de sermos capazes de nos preocupar com o bem dos irmãos.
Em comunhão convosco
Calmeiro Matias