A Primeira Carta de São João diz ainda o seguinte: “A Deus nunca ninguém o viu. Se nos amarmos uns aos outros, ele permanece em nós e o seu amor chega à perfeição em nós” (1 Jo 4, 12).
Como Deus é amor, diz São João, quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele (1 Jo 4, 16).
O Espírito Santo é a alma deste conhecimento de Deus, não por nos comunicar muitos conceitos, mas por nos conduzir para atitudes de amor idênticas ás de Cristo:
“Fui-vos dizendo estas coisas enquanto estava convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, recordando-vos tudo o que eu vos disse” (Jo 14, 25-26).
O Espírito Santo completa a missão de Jesus, conduzindo os discípulos para a Verdade plena, a qual coincide com o conhecimento de Deus:
“Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender por agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, há-de guiar-vos para a verdade completa” (Jo 16, 12-13).
Não há conhecimento de Deus que não passe pelo amor aos irmãos!
No dia do juízo, algumas pessoas que passaram a vida a amar os irmãos não sabiam que existia Cristo.
Mas o Senhor reconheceu esse amor como conhecimento genuíno de Deus: “Então os justos vão responder a Jesus: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber?
Quando te vimos peregrino e te recolhemos ou nu e te vestimos? Quando te vimos doente ou na prisão, e fomos visitar-te?
Então o rei responder-lhes-á: “Em verdade em verdade vos digo: sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes” (Mt 25, 37-40).
Tudo isto quer dizer que a vida eterna é algo que já está a emergir no nosso coração!
Calmeiro Matias
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