Antes da sua Ascensão, Jesus pede aos apóstolos para permanecerem em Jerusalém, a fim de receberem o Espírito Santo que os vai qualificar levar o Evangelho até aos confins da terra (Act 1, 8).
É o Espírito Santo que nos faz saborear a verdade da ressurreição de Cristo. A primeira Carta aos Coríntios diz que uma pessoa animada pelo Espírito Santo é incapaz de amaldiçoar Jesus ressuscitado.
Do mesmo modo, acrescenta, só uma pessoa animada pelo Espírito Santo é capaz de proclamar Jesus como o Senhor, isto é, o Messias ungido pelo Espírito Santo e sentado à direita de Deus (1 Cor 12, 3).
O Espírito Santo é a força da ressurreição de Cristo a actua em nós. É ele que nos faz compreender o sentido das Escrituras, alimentando em nós a vida cristã de fé, esperança e amor caridade, isto é, o amor ao jeito de Deus.
São Paulo diz que a sua pregação não se apoia na sabedoria humana, mas na manifestação do Espírito Santo, a fim de a fé das suas comunidades se apoiar mas no poder de Deus (1 Cor 2, 4-5).
O profeta Joel dizia que os tempos messiânicos se vão caracterizar pela abundância do Espírito:
“Depois disto derramarei o meu Espírito sobre toda a Humanidade.
Os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão. Os vossos anciãos terão sonhos e os vossos jovens terão visões.
Naquele dia também derramarei o meu Espírito sobre vossos servos e servas” (Jl 3, 1-2). Os Apóstolos vão interpretar a comunicação do Espírito, após a Páscoa, como a realização desta profecia de Joel (cf. Act 2, 16-21).
Calmeiro Matias
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