Associando a vontade de Deus com a Árvore da Vida, podemos dizer que as pessoas que optam pelo fruto da Árvore da Vida têm a vida Eterna, (cf. Gn 3, 22).
A Árvore do conhecimento do bem e do mal, pelo contrário, é a arbitrariedade que gera a morte.
Desvinculada da sabedoria a ciência humana é profundamente ambígua.
Privada da sabedoria que confere o sabor da História, do Homem, e do plano criador de Deus, a ciência humana é perigosa.
Todos conhecemos as tragédias que muitas conquistas da ciência trouxeram para a Humanidade.
Dando ouvidos à tentação, Adão preferiu o fruto da Árvore do conhecimento do bem e do mal.
Mas o ser humano muitas vezes prefere decidir-se pelo fruto da árvore proibida, optando pelo capricho revestidos com a capa da autonomia.
A tentação não é pecado. Pecado é a pessoa ceder às insinuações da tentação, pensando que o mal é bem para nós.
Quando isto acontece, a nossa mente fica baralhada e julgar que o mal é bem para nós. A tentação é uma sugestão que conduz à mentira e ao erro.
Na oração do Pai-Nosso, Jesus ensinou os discípulos a pedir a Deus que não os deixe cair na tentação.
Deus conhece muito bem o que é melhor para nós. Como é fiel e verdadeiro, o seu querer não é um capricho, mas o desejo de que sejamos pessoas realizadas e felizes.
No Livro do Génesis a serpente é apresentada como o símbolo da tentação e da mentira.
Como símbolo da mentira, a serpente tentou destruir a amizade que reinava entre Adão e Deus, servindo-se da mentira.
Eis as suas palavras: “Deus disse-vos que se comêsseis o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, morreríeis.
Mas isso não é verdade. Pelo contrário, se comerdes esse fruto, acabais por ser iguais a Deus”.
A tentação não passava de uma insinuação que viria a culminar no fracasso da morte.
Eva deixou-se conduzir pela mentira, comendo o fruto da morte e dando dele ao seu marido.
O pecado atinge o pecador e, além disso, faz ainda outras vítimas.
Calmeiro Matias
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