Adão, na bíblia, significa a Humanidade nos seus primórdios. O Livro do Génesis diz-nos que Adão foi criado para viver em harmonia com o Criador.
Mas logo no princípio, numa bela manhã cheia de sol e aves a chilrear, aconteceu a tragédia da rotura.
Enquanto caminhavam pelo jardim, Adão e Eva deixaram-se vencer pela tentação de serem iguais a Deus.
A tentação não é pecado. Pecado é ceder às sugestões da tentação. A tentação é uma sugestão subtil que pretende convencer o Homem de que é melhor para nós fazer o contrário do que Deus nos propõe.
Podemos dizer que o pecado é sempre uma oposição ao amor. A experiência ensina-nos que opor-se ao amor não é nunca a melhor opção para a pessoa.
A pessoa humana tem sempre a possibilidade de se opor à vontade de Deus. Mas quando isto acontece, a pessoa humana está fazendo uma opção que a conduz para o caminho do malogro e do fracasso.
No interior da nossa consciência, o Espírito Santo inspira-nos e convida-nos no sentido de fazermos a vontade de Deus.
A tentação, pelo contrário, pretende fazer-nos crer que o nosso bem está em fazermos o contrário do que Deus nos propõe.
Adão deixou-se seduzir pela tentação, recusando-se a dar ouvidos às propostas de Deus.
Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo vai-nos interpelando e convidando a olhar a verdade do projecto de Deus.
Com uma ternura infinita, ele sugere-nos que a vontade de Deus coincide exactamente com o que é melhor para nós.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário