quinta-feira, 23 de abril de 2009

ALEGORIA SOBRE O PECADO DE ADÃO-I

I-O FRACASSO DE ADÃO

Adão, na bíblia, significa a Humanidade nos seus primórdios. O Livro do Génesis diz-nos que Adão foi criado para viver em harmonia com o Criador.

Mas logo no princípio, numa bela manhã cheia de sol e aves a chilrear, aconteceu a tragédia da rotura.

Enquanto caminhavam pelo jardim, Adão e Eva deixaram-se vencer pela tentação de serem iguais a Deus.

A tentação não é pecado. Pecado é ceder às sugestões da tentação. A tentação é uma sugestão subtil que pretende convencer o Homem de que é melhor para nós fazer o contrário do que Deus nos propõe.

Podemos dizer que o pecado é sempre uma oposição ao amor. A experiência ensina-nos que opor-se ao amor não é nunca a melhor opção para a pessoa.

A pessoa humana tem sempre a possibilidade de se opor à vontade de Deus. Mas quando isto acontece, a pessoa humana está fazendo uma opção que a conduz para o caminho do malogro e do fracasso.

No interior da nossa consciência, o Espírito Santo inspira-nos e convida-nos no sentido de fazermos a vontade de Deus.

A tentação, pelo contrário, pretende fazer-nos crer que o nosso bem está em fazermos o contrário do que Deus nos propõe.

Adão deixou-se seduzir pela tentação, recusando-se a dar ouvidos às propostas de Deus.

Com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo vai-nos interpelando e convidando a olhar a verdade do projecto de Deus.

Com uma ternura infinita, ele sugere-nos que a vontade de Deus coincide exactamente com o que é melhor para nós.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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