V-O DIA DA SALVAÇÃO
Pouco a pouco, o Espírito Santo foi conduzindo as comunidades para a verdade do plano de Deus.
De modo gradual, os crentes começam a compreender que a vinda gloriosa de Jesus Cristo não será uma tragédia, mas sim a plena realização do amor salvador de Deus.
Jesus vai conferir plenitude à História realizando não a destruição dos pecadores, mas a realização do juízo de Deus, o qual é um juízo de salvação, não de condenação.
O juízo de salvação consiste em que Deus não permite que se perca nada daquilo que existe de
salvável na pessoa humana.
Por outras palavras, o juízo final de Deus não se compara com os julgamentos dos tribunais humanos, mas sim com os julgamentos dos pais, os quais são feitos pela lei do amor.
No final da História, e com o juízo final realizado segundo a lei do amor, o Reino de Deus atingirá a sua plenitude.
Nesse dia realizar-se-à a afirmação da Primeira Carta a Timóteo, a qual afirma: “A vontade de Deus é que todas as pessoas se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tim 2, 4).
Eis o que diz a Carta a Tito: Manifestou-se a graça de Deus para salvação de todos os homens (Tt 2, 11).
Quanto à maneira de se realizar este juízo e plenitude humana não devemos imaginar uma multidão homens e mulheres reunidos em qualquer canto da terra.
Na verdade esta plenitude final acontecerá no íntimo do coração das pessoas que estejam em comunhão com Deus.
Eis o que diz São Lucas sobre a plenitude do Reino: “O Reino de Deus não vem de modo aparatoso.
Na verdade trata-se de uma realidade que está dentro de cada um de vós (Lc 17, 20).
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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