IV-BAPTISMO NO ESPÍRITO E MATURIDADE DE FÉ
Graças ao baptismo no Espírito Santo os mistérios de Deus são-nos revelados, acrescenta São Paulo:
“Foi ainda em Cristo que vós ouvistes a Palavra da verdade, o Evangelho que vos salva. Foi neste Evangelho que acreditastes e, por isso, fostes marcados com o selo do Espírito Santo prometido.
Ele é a garantia da herança que receberemos no dia da redenção, para louvor da glória de Deus” (Ef 1, 13-14).
Ao longo das suas viagens apostólicas, São Paulo encontrou um grupo de pessoas que tinham sido baptizadas por João Baptista, mas que ainda não conheciam a Boa Nova de Jesus Cristo. São Paulo deu-se logo conta que estas pessoas ainda não estavam a viver o baptismo no Espírito.
Foi então que ele tomou a iniciativa de os baptiza em nome de Jesus e impôs-lhes as mãos para que pudessem entrar na dinâmica do baptismo no Espírito (Act 19, 1-6).
O baptismo no Espírito e a celebração litúrgica do baptismo, estando embora relacionados não coincidem.
Podemos distinguir dois aspectos na questão da vida cristã: *A doutrina da Fé que o crente deve cultivar para dar razões da sua esperança às pessoas que o rodeiam.
*E a vivência da Fé, a qual implica um jeito de viver em sintonia com o Espírito Santo que nos vai interpelando e convidando a viver segundo as propostas do Evangelho.
O cristão estará tanto mais apto a viver o baptismo no Espírito quanto melhor conhecer e acolher a presença do Espírito Santo que é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).
Calmeiro Matias
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