quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O SENTIDO DA VIDA E DA HISTÓRIA-II

II-A FOME DE SENTIDOS

Os animais gostam de brincar, mas não são capazes de celebrar. Como não precisam de sentidos para viver, os animais também não têm consciência que vão morrer.

A consciência da própria morte é um estímulo que leva a pessoa a interrogar-se sobre o sentido da vida.

A consciência universal da Humanidade evoluiu no sentido de se por a questão religiosa. Isto significa que a Humanidade, no seu todo, intuiu que não estamos a edificar para a morte.

A ressurreição de Jesus Cristo, trouxe para a grande resposta sobre o sentido dos fins: A morte não tem a última palavra no que se refere ao projecto histórico da Humanidade.

Ao dar o salto para a vida pessoal, o Homem atingiu a vida espiritual e, portanto, a possibilidade de ser incorporado na comunhão familiar de Deus.

Emergir como pessoa é crescer em densidade espiritual e capacidade de interacção amorosa.

Pela fé conhecemos o Amor em Plenitude: Deus. Pela experiência conhecemos o amor em processo de amadurecimento: o Homem.

Quando a pessoa se opõe ao amor está a impedir a sua humanização e a dificultar a humanização dos outros.

A experiência ensina-nos que as pessoas mal-amadas são azedas e amam de modo distorcido.
São vítimas, não culpadas. Muitas destas pessoas foram heróicas. Deram o melhor de si.

Chegaram a um grau elevado de santidade. Mas isso não impede que tenham sido pessoas bloqueadas nas suas possibilidades.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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