Certo dia em que Jesus estava a orar, os discípulos aproximaram-se e pediram-lhe para que os ensinasse a orar ao seu jeito.
Nesse momento, Jesus ensinou-lhes o “Pai-Nosso”, não como uma fórmula para recitar de cor como se recita a tabuada, mas como modelo do que deve ser uma oração à maneira de Jesus.
Os Apóstolos entenderam muito bem que o Pai-Nosso não é uma fórmula para ser repetida de cor.
É por esta razão que o Pai-Nosso de São Lucas não é igual ao de São Mateus (cf. Lc11, 1; Mt 6, 9-13).
Uma vez em que as pessoas simples compreenderam e aceitaram a Palavra de Jesus, este ficou muito feliz e rezou um Pai-Nosso diferente.
Eis o que diz o evangelho de São Lucas: “Nesse mesmo instante, Jesus exultou de alegria sob a acção do Espírito Santo e disse:
“Bendigo-te ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e aos inteligentes e as revelastes aos pequeninos.
Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10, 21). Os evangelhos dizem que muitas vezes Jesus, depois de ter falado às multidões, retirava-se para um lugar isolado e, sozinho, falava com o Pai (cf. Mt 14, 23).
Calmeiro Matias
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