I-JESUS COMO HOMEM IGUAL A NÓS
Nunca passou pela cabeça dos Apóstolos a ideia de que Jesus não fosse um homem igual a nós.
A Carta aos Hebreus diz que temos um excelente Sumo-sacerdote junto de Deus, pois é ele um homem que experimentou plenamente a nossa condição:
“De facto, não temos um sacerdote que não possa compadecer-se de nós, pois ele foi provado e experimentado em tudo, excepto no pecado” (Heb 4, 15).
O jeito de viver e agir de Jesus era um sinal evidente da sua fidelidade incondicional à missão que Deus lhe confiou.
Os Apóstolos aperceberam-se muito bem de que Jesus tomava Deus e o Homem muito a sério.
Não era nada como aquelas pessoas que têm muita religião e devoções, mas estão muito longe dos irmãos.
Em geral estas pessoas são rotuladas de beatas. Jesus não era um beato, mas conheceu muitos.
Os fariseus, os seus inimigos mais ferozes, eram gente cheia de religião e devoções, mas o amor não tinha cabida nos seus corações.
Tinham os olhos tão fixos nas normas, leis e preceitos religiosos que não conseguiam ver os irmãos.
Jesus Cristo, pelo contrário, não foi um beato. Nunca separava a causa de Deus da causa do Homem.
Ele sabia muito bem que a grande paixão de Deus era o Homem humanizado, a fim de o poder divinizar mediante a incorporação na Família Divina.
Consciente deste facto, Jesus procurava viver de acordo com o plano de Deus, gastando a sua vida pela libertação do Homem.
Eis a razão pela qual ele denunciava com coragem tudo o que machucava ou oprimia os homens.
Ele sabia que o Homem é o único ser que Deus criou à sua imagem e semelhança. Todas as outras imagens são feitas pelos homens.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário