III-CONDUZIDOS POR JESUS À COMUNHÃO COM DEUS
A Humanidade é introduzida por Adão no caminho do Malogro e do fracasso. Como Deus é Amor infinito, não podia deixar de nos amar infinitamente.
Por isso, através do mistério da Encarnação, Deus orientou de novo o Homem no sentido da salvação. E a salvação ficou ao nosso alcance.
Na Sexta-feira Santa Jesus Cristo abriu o Paraíso e introduziu nele a Humanidade que o tinha precedido na história.
Eis as palavras que Jesus dirige ao Bom Ladrão, no momento de morrer e ressuscitar sobre a cruz:
“Em verdade te digo: hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc 23, 43). Cristo é o rebento do tronco de Jessé e o renovo que brota da raiz deste tronco, isto é, a comunidade da Santíssima Trindade.
De facto, a realidade de Jesus Cristo não se esgota na sua grandeza humana. Por outras palavras, a grandeza de Jesus Cristo é humana e divina.
Isto quer dizer que a raiz mais profunda do mistério de Cristo é a própria comunhão da Trindade Divina (Jo 1, 12-14).
Por isso, mediante o mistério da Ascensão ele é incorporado na Família Divina, inserindo os homens na comunhão humano-divina.
Em Jesus ressuscitado a humanidade passou a fazer parte da Árvore da Vida. Todos nós, diz Jesus no evangelho de São João, somo ramos de uma videira cuja cepa é o próprio Jesus Cristo (Jo 15, 1-7).
Jesus reabriu-nos as portas do Paraíso e nós fomos divinizados.
Calmeiro Matias
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