II-O MESSIAS E A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO
O profeta Isaías vê o Messias como um rebento cheio de vida a emergir. Este rebento tem a plenitude do Espírito Santo. Isto quer dizer que ele tem a plenitude da fecundidade:
“Brotará um rebento do tronco de Jessé, e um renovo brotará das suas raízes. Sobre Ele repousará o Espírito do Senhor: Espírito de Sabedoria e Entendimento, Espírito de Conselho e Fortaleza.
Espírito de Ciência e Temor de Deus” (Is 11, 1-2). O Livro do Génesis diz que Deus criou o Homem à sua imagem e semelhança (Gn 1,26-27).
Por isso o ser humano tem um coração faminto de vida e amor. Mas como só podia ser livre optando, tinha de haver uma alternativa no Paraíso.
Por isso, ao lado da Árvore da Vida, Deus colocou a Árvore do conhecimento do bem e do mal.
Qualquer das árvores estava ao alcance do homem.
A simbologia do livro do Génesis exprime de modo magnífico o que significa o livre arbítrio, ou seja, a capacidade psíquica de optar pelo bem ou pelo mal.
Deus confia no coração do Homem criado à sua imagem e semelhança. Mas o Homem cedeu à tentação e comeu o fruto errado.
A tentação é sempre uma insinuação mental convidando o Homem a agir em sentido oposto à proposta de Deus.
E eis que o Homem logo nos primeiros ensaios da humanização opta no sentido errado, desprezando a Palavra de Deus.
Como consequência deste pecado, o Paraíso foi fechado, ficando fora do alcance de Adão.
Calmeiro Matias
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