IV-É MELHOR DAR QUE RECEBER
Deus é amor e a pessoa realiza-se na medida em que se constrói à imagem e semelhança de Deus.
Por outras palavras, tornamo-nos imagens perfeitas de Deus na medida em que morremos ao egoísmo e emergimos em dinâmica de amor.
O amor é uma dinâmica de bem-querer que tem como origem a pessoa e como meta a comunhão.
Não há amor sem relações. Quando dizemos que Deus é amor estamos a dizer que Deus é relações de amor.
O amor é a qualidade máxima das relações interpessoais e comunitárias. No princípio, diz o Livro do Génesis, Deus criou o homem e insuflou-lhe nas narinas o sopro da vida, isto é, o Espírito Santo (Gn 2, 7).
É esta a intervenção especial de Deus na criação do Homem a qual inicia na História da Humanidade a dinâmica das relações de amor.
São Paulo diz que o Espírito Santo é o amor de Deus derramado nos nossos corações (Rm 5, 5).
Na reciprocidade amorosa as diferenças não são anuladas, mas optimizadas e valorizadas, pois quanto mais uma pessoa se dá mais os outros recebem dela e mais ela recebe dos demais.
Com efeito, a plenitude de uma pessoa no Reino de Deus depende da medida em que a vida desta pessoa é comungável.
Além disso, a atitude de doação de uma pessoa é uma mediação para a realização e plenitude das outras pessoas.
Uma pessoa encontra a sua felicidade acolhendo o outro como dom de Deus. Mediante o dom de si, a pessoa realiza-se e possibilita a realização dos demais.
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