III-A COMUNHÃO COMO PLENITUDE
No Reino de Deus os seres humanos encontram a sua plenitude pessoal nas relações de comunhão com Deus e os outros.
A solidão asfixia a pessoa, condicionando as suas possibilidades de realização e felicidade. Na verdade, o ser humano está talhado para a relação.
Somos imagem de Deus que é uma comunhão de três pessoas. Eis a razão pela qual a pessoa só se possui plenamente dando-se.
O Espírito Santo é o princípio vivificante que alimenta a união orgânica entre nós e Jesus Cristo.
É a seiva que vem da cepa da videira que é Cristo e nos fortalece e torna fecundos a nós que somos os ramos.
Como diz o evangelho de São João, o Espírito Santo é a Água Viva que faz brotar uma nascente de Vida Eterna no nosso coração (Jo 4, 14; 7, 37-39).
A nossa realidade interior é espiritual, mas histórica, pois somos seres em realização na História.
Na base da nossa realização pessoal está uma cadeia enorme de decisões, opções, atitudes e realizações, a qual forma a nossa identidade espiritual, isto é, o nosso jeito de amar e interagir com os outros.
É esta rede de interacções e laços de comunhão que forma a nossa identidade pessoal, isto é, o nosso jeito de amar e nos relacionarmos com os outros.
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