Podemos dizer que o Criador, ao dar-nos esta terra bonita, generosa e fecunda nos proporcionou uma excelente morada, a fim de tornar possível a emergência de uma Humanidade fraterna e feliz.
Mas esta meta só pode acontecer se os seres humanos optarem pela dinâmica do amor, cujo gesto primordial é o cuidado da terra e a partilha fraterna dos seus bens.
Jesus Cristo apontou-nos o caminho para atingirmos esta meta, dando-nos o mandamento do amor:
“Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Assim como eu vos amei, também vós vos deveis amar-vos uns aos outros” (Jo 13, 34-35).
Ao dar a Terra aos homens, o Criador convida-os a criar laços de solidariedade e comunhão, a fim de emergir o Homem Fraterno e feliz chamado a ser membro da Família de Deus.
O nosso egoísmo não só tem impedido que os bens da Terra circulem por todos os seres humanos como também nos tem levado a agir contra a Natureza, ao ponto de pormos em perigo o equilíbrio do ecossistema.
O egoísmo e a inconsciência já danificaram de modo grave o equilíbrio ecológico, pondo em perigo a vida das gerações futuras.
Na base deste nosso pecado está a procura insensata e desumana do lucro e a busca de um progresso sem controlo.
Estamos a criar níveis perigosos de poluição ao ponto de termo posto em perigo a própria sobrevivência da Humanidade com a destruição da camada protectora do ozone e o consequente efeito estufa.
As nossas crianças têm cada vez mais problemas respiratórios, pois o ar que respiram é de má qualidade.
Os nossos rios já quase não nos oferecem água limpa para bebermos e tomarmos banho. Tudo isto é a expressão do nosso pecado contra Deus e contra a Humanidade, sobretudo contra as gerações futuras.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário