II-JESUS AMA-NOS AO JEITO DE DEUS
Os evangelhos dizem que Jesus exprimiu dos mais diversos modos a sua intenção de actuar em total harmonia com a vontade de Deus.
Eis algumas das suas afirmações sobre o seu propósito de exprimir e realizar a vontade de Deus Pai:
“O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).
“Eu não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5, 30).
“O pai não me deixa sozinho, pois eu faço sempre o que lhe agrada” (Jo 8, 29).
“O mundo vai saber que eu amo o Pai e faço tudo como ele me ordenou” (Jo 14, 31).
De tal modo a vontade do Filho de Deus estava em sintonia com a vontade de Deus Pai que Jesus disse o seguinte: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 30).
Jesus procurava concretizar a salvação das pessoas, pois sabia ser esta a vontade do Pai:
“Não é da vontade do vosso Pai que está nos Céus, que um destes pequeninos se perca” (Mt 18, 14).
A terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito santo, ocupa um lugar central neste diálogo familiar e na comunhão da Trindade Divina.
Como amor maternal de Deus, o Espírito Santo é o princípio animador de relações e vínculo maternal de comunhão orgânica.
Podemos dizer que o Espírito Santo é o ponto de convergência familiar da Santíssima Trindade.
Isto quer dizer que ele inspira a constante novidade do dom paternal de Deus Pai para com o seu Filho e a resposta amorosa deste em relação ao seu Pai.
Por outras palavras, com seu jeito maternal de amar, o Espírito Santo sugere a Deus Pai matizes novos para amar o seu Filho.
Do mesmo modo sugere ao Filho de Deus novos jeitos de responder ao dom inefável do Pai e, juntamente com isto, sugere-lhe que acolha os seres humanos como irmãos, a fim de o Pai nos acolher como filhos (Rm 8, 14-17).
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