A fidelidade incondicional de Jesus é fonte de vida eterna para a Humanidade. Por isso ele procura fazer as coisas tal como o Pai lhe mandou:
“Eu não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou é que me comunicou o que devo dizer.
E eu sei que este meu mandato traz consigo a vida Eterna.
Eis a razão pela qual eu digo exactamente o que o Pai me disse para dizer” (Jo 12, 49-50).
Enquanto Filho Eterno de Deus, Cristo é igual ao Pai:
“Assim como o Pai gera a vida, também o Filho tem vida em si mesmo” (Jo 5, 26). Por isso Jesus Cristo afirma: “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6).
Ou ainda: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, mesmo que tenha morrido viverá.
Todo aquele que vive e crê em mim não morrerá para sempre” (Jo 11, 25-26). São João faz da fé no Filho um elemento essencial para que a fé no Pai seja completa e perfeita:
“Aquele que acredita em mim, não só acredita em mim, mas também naquele que me enviou” (Jo 12, 44).
O Filho foi enviado pelo Pai, pois a sua missão é realizar o plano de salvação do Pai: “O Pai ama o Filho e colocou todas as coisas nas suas mãos” (Jo 3, 35).
Por outras palavras, o Filho nunca se sente só, pois o Pai está sempre unido a ele: “E aquele que me enviou está comigo e em mim. Com efeito, o Pai não me deixou sozinho, pois eu faço constantemente as coisas que lhe agradam” (Jo 8, 29).
Apesar de olhar habitualmente Jesus como o Filho Eterno de Deus, São João não ignora que Jesus é também homem connosco e por isso disse aos discípulos:
“Eu subo para junto do meu Pai e vosso Pai. Eu vou para o meu Deus e vosso Deus” (Jo 20, 17).
Este texto é muito significativo, pois demonstra que Jesus é Deus com o Pai, mas também é homem connosco.
Calmeiro Matias
Sem comentários:
Enviar um comentário