O Livro do Génesis, ao falar da dinâmica da criação diz que Deus imprimiu a bondade em todas as suas obras.
Eis algumas afirmações significativas do relato do Génesis: “Ao solo seco Deus chamou Terra e ao conjunto das águas chamou mares. E Deus viu que isto era bom” (Gn 1, 10).
“Que a Terra germine plantas cada qual com as sementes próprias da sua espécie e árvores que produzam frutos e sementes segundo a sua espécie. E Deus viu que isto era bom” (Gn 1, 12).
“Criou o Sol e a Lua para iluminar o dia e a noite e para separar a luz das trevas. E Deus viu que isto era bom” (Gn1, 18).
“E Deus criou os grandes monstros marinhos e as criaturas vivas que se movem nas águas, segundo as diversas espécies, bem como as aves, segundo as próprias espécies”. E Deus viu que isto era bom (Gn 1, 21).
“Deus criou os animais selvagens segundo as diversas espécies e os animais domésticos segundo as suas espécies. E Deus viu que isto era bom” (Gn 1,25).
“E Deus criou o Homem à sua própria imagem, criou-o à imagem de Deus o criou. Varão e mulher, Deus os criou. Então Deus abençoou-os e disse-lhes:
Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a Terra e dominai-a (…). E Deus viu que tudo o que tinha feito era muito bom. Houve tarde e manhã e foi o sexto dia” (Gn 1, 27-31).
Estes textos sugerem-nos que a Criação é uma mediação privilegiada para encontrarmos a presença e a bondade de Deus.
O relato da Criação, ao insistir sobre a bondade das coisas criadas, quer dizer-nos que Deus entreteceu a bondade nas obras da Criação.
Mas é no coração do Homem que a bondade pode emergir ao jeito de Deus.
Calmeiro Matias
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