Depois da Encarnação, a fé no Filho é uma componente fundamental da fé no Pai: “Aquele que acredita em mim, não só acredita em mim, mas também naquele que me enviou” (Jo 12, 44).
O evangelho de São João diz que o Filho actua em perfeita sintonia com o Pai que o enviou.
O Pai entregou nas mãos do Filho a realização do seu plano de salvação:
“O pai ama o filho e colocou todas as coisas nas suas mãos” (Jo 3, 35). Por isso Jesus Cristo está sempre unido ao Pai: “E aquele que me enviou está comigo e em mim.
Com efeito, o Pai não me deixou sozinho, pois eu faço constantemente as coisas que lhe agradam” (Jo 8, 29).
Pelo mistério da Encarnação, o Filho de Deus tornou-se irmão dos homens, dando-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus (Jo 1, 12-14)
Jesus Cristo diz expressamente que se considera irmão dos homens, pois estes são filhos do mesmo Pai:
“Eu subo para junto do meu Pai e vosso Pai. Vou para o meu Deus e vosso Deus” (Jo 20, 17).
Este texto é muito significativo, pois demonstra que João, apesar de insistir no facto de Jesus ser Deus, tal como o Pai, não ignora que ele é homem como nós.
Calmeiro Matias
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