II-DEUS É PRINCÍPIO E PLENITUDE DO HOMEM
A dignidade da pessoa humana começa no facto de não nascer determinada.
Somos realmente semelhantes a Deus, pois só podemos emergir e estrutura-nos em contexto de comunhão amorosa.
A vida pessoal em comunhão familiar amorosa é a única realidade que existiu desde toda a eternidade.
Com efeito, no princípio, só existia Deus, emergência permanente de três pessoas de perfeição infinita em total convergência de comunhão amorosa.
A génese das galáxias ainda não tinha sido iniciada e já existia a comunhão familiar divina.
Como Deus é amor, a génese do Universo foi iniciada pela força criadora do Amor.
Como sabemos, a plenitude da pessoa não está em si, mas na comunhão amorosa.
Se a Divindade é comunhão amorosa de três pessoas, então Deus é vida em plenitude, pois a plenitude da vida amorosa não é a pessoa mas a comunhão.
Podemos dizer que a vida em plenitude precedeu o Universo!
Ainda antes da explosão primordial que deu início à génese do Universo, Já existia o Amor.
A Humanidade está a emergir e a constituir-se como comunhão de pessoas.
É verdade que as pessoas humanas não são iguais às divinas, mas são-lhe proporcionais.
Com efeito, as pessoas humanas já podem entrar em reciprocidade de comunhão amorosa com as pessoas divinas.
Esta possibilidade tornou-se realidade pelo mistério da Encarnação através do qual o divino se enxertou no humano.
Graças a este enxerto, as pessoas humanas são assumidas e plenificadas na comunhão com as divinas.
Em Comunhão Com Deus
Calmeiro Matias
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