quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

PARTICIPAR NA RESSURREIÇÃO DE CRISTO-IV

IV- A COMUNHÃO DO HOMEM COM DEUS

Com o aparecimento da Humanidade, as sementes de vida pessoal e espiritual germinaram neste Universo.

A Criação atingiu a plena possibilidade de comungar amorosamente com o Criador. Na verdade, a Humanidade é pessoas e a Divindade também.

A Divindade é uma comunhão orgânica e dinâmica de três pessoas. A Humanidade está a emergir em cada pessoa concreta e a estruturar-se como comunhão orgânica e dinâmica de pessoas.

Só não participa na plenitude da Vida Eterna a pessoa que se estrutura em atitude de recusa incondicional ao Amor.

Neste caso, a pessoa fica reduzida a si. No Céu, o plural de eu é nós. No estado de perdição, o plural de eu é “eus”, pois as pessoas ficam enroscadas e reduzidas a si.

Ao criar-nos, diz São Paulo, Deus predestinou-nos para sermos conformes com o Seu Filho, a fim deste ser o primogénito de muitos irmãos (Rm 8, 28-29).

O que São Paulo quer dizer é que estamos talhados para a Comunhão Universal da Família de Deus.

A Carta aos Colossenses diz que Deus quis que, em Cristo ressuscitado, residisse a plenitude de todas as realidades (Col 1, 18-19).

O cristão, ao falar da morte, não pode deixar de anunciar a sua esperança na Vida Eterna.
Ao mesmo tempo deve convidar as pessoas a realizarem-se numa dinâmica de amor e comunhão com os irmãos.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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