Os animais não sabem que um dia hão-de morrer. Com efeito, só o ser humano tem consciência da sua morte.
Deus convida-nos a aprofundar o sentido da morte, a fim de melhor compreendermos o sentido da vida.
Por outras palavras, o sentido da vida e o sentido da morte caminham a passo igual.
Isto quer dizer que a consciência da nossa morte é um privilégio, pois é um apelo a aprofundar o sentido da nossa vida.
Como não sabem que um dia vão morrer, os animais também não têm capacidade de criar sentidos para viver.
É por esta razão que o sentido mais profundo da vida acontece na fase final da nossa existência.
À medida em que o sentido da vida e da morte vão crescendo, nós descobrimos que o amor é a única cau7sa séria que vale tanto para viver como para morrer.
Jesus disse que a profundidade máxima do amor é atingida quando os seres humanos se dispõem a dar a vida pelas pessoas que se amam.
Podemos dizer com toda a verdade que a pessoa que ama até ao ponto de dar a vida nasce de modo pleno para a plenitude da vida.
Felizes as pessoas que gastam a vida pelas causas do amor, pois a morte deixa de ter o sentido de uma tragédia sem saída.
Felizes as pessoas que souberam ir morrendo ao homem velho, pois este é o modo de possibilitar o nascimento do o homem novo cuja meta é a Vida Eterna.
Quanto mais nos deixamos dominar pelo homem egoísta que nos habita, mais reduzidos ficamos ao homem velho cujo fim é o cemitério. Para o homem velho a morte é realmente uma destruição.
O AMOR NÃO ADMITE ESCRAVOS. O REINO DE DEUS É UM POVO ONDE TODOS SÃO REIS, SACERDOTES E PROFETAS!
Calmeiro Matias
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