II-O UNIVERSO É UM POEMA VIVO E EM GÉNESE
Deus Santo,
Como sois o Criador de todas as coisas, só Vós conheceis as condições adequadas e necessárias para as vossas criaturas atingirem a sua meta e perfeição.
Obrigado por terdes criado este Universo pleno de sentido e cheio de harmonia.
Vós sois, Deus Santo, a fonte de toda a perfeição. Quando criais, vós estais a fazer acontecer beleza e poesia.
Hoje mesmo continuais a escrever o poema magnífico deste Universo em gestação.
São biliões de estrelas cuja luz chega até nós através do céu infinito que prolonga o azul do mar e alarga as fronteiras do horizonte.
Dizer o vosso poema é dar sentido ao Universo que nos envolve como um útero materno.
São estrelas e galáxias. São nebulosas, essas obras-primas que brilham no Universo como aguarelas coloridas de gases e poeiras.
São auroras boreais a enfeitar o Céu com combinações de cores que os pintores não conseguem igualar.
São sistemas solares, planetas, asteróides e cometas. Estas e tantas outras maravilhas são os versos bonitos do poema dinâmico que é o Cosmos.
Deus Santo,
Mas no centro deste poema está o verso fundamental sem o qual o vosso poema ficaria pobre de sentido: Jesus Cristo, a origem e a plenitude da Criação.
É ele o verso central deste poema universal a caminhar para a plenitude do seu plano.
Ele é o Logos, isto é, a Palavra Divina que se exprimiu em grandeza humana, graças ao mistério da Encarnação.
Ele confere sentido pleno, não apenas ao Universo, mas também, e sobretudo, ao Homem em construção.
O Espírito Santo é a presença dinâmica que harmoniza e confere sentido a este poema inacabado.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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