quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

COMUNIDADE E VIDA CRISTÃ-II


II-PASSOS PARA O CRESCIMENTO COMUNITÁRIO

Na comunidade amadurecida existe um objectivo comum que é programado, decidido e executado por todos.

Não pode haver uma verdadeira comunidade cristã se as pessoas não são tomadas a sério.

Como a Palavra de Deus é sempre mediatizada pela Palavra humana.

É por esta razão que, na comunidade, todos os crentes encontram espaço para dizerem o que sentem.

A presidência comunitária é um ministério que tem como objectivo coordenar a caminhada comunitária, a fim de a comunidade crescer como corpo de Cristo.

Por outras palavras, a presidência é uma mediação para acontecer a Palavra de Deus, a comunhão orgânica e a acção do Espírito Santo.

O presidente realiza este ministério presidindo e coordenando o diálogo e a partilha, a fim de o Espírito Santo poder revelar a vontade de Deus.

Eis a importância de todas as pessoas se sentirem livres para exprimirem o seu pensamento.

Por outras palavras, apenas em contexto de diálogo fraterno a comunidade pode ter a certeza de estar a ser fiel à Palavra e ao Espírito Santo.

O Espírito Santo não prepara pessoas isoladas para a causa do Evangelho, pois não há telefonemas do Céu para pessoas isoladas.

É sempre pela mediação de alguém que as pessoas recebem a Palavra que gera a fé, pois ninguém chega à fé sozinho.

Os membros da comunidade são mediações da Palavra e do Espírito Santo uns para os outros.

Ninguém deve ser marginalizado na comunidade, pois todos têm alguma aportação para enriquecer a vida comunitária.

A fé sincera em Deus leva os membros da comunidade a acreditarem uns nos outros.

Com efeito, não acredita sinceramente em Deus quem está constantemente a desconfiar dos irmãos.

Eis a razão pela qual na comunidade não existem pessoas que pretendem ser o padrão e as detentoras da verdade.

Ninguém substitui os outros nas tarefas e ministérios que lhes estão atribuídos, mas todos estão dispostos a ajudar-se mutuamente.

Numa comunidade amadurecida não há homens faz-tudo, pois estes minam e destroem a vida comunitária.

Os homens faz-tudo levam os irmãos a demitir-se da vida comunitária, pois sentem-se marginalizados.

É melhor haver muitos a fazer pouco do que poucos a fazer tudo.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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