domingo, 27 de janeiro de 2008

ALEGORIA DA PÁSCOA LIBERTADORA-I


I-TODAS AS TIRANIAS TÊM UM FIM

Era uma noite escura, embora calma. Deus tinha feito entender a Moisés que naquela noite iria acontecer o milagre da libertação do povo de Deus.

Os acontecimentos desta noite vão ser o sinal claro de que Deus não é indiferente face à opressão dos pobres e marginalizados.

As tiranias acabam todas por ser destruídas, mesmo que os pilares que as sustentam sejam muito fortes.

Durante várias as gerações os filhos de Abraão sofreram o tormento da escravidão no Egipto.

Por fim, esta tirania, como todas as outras, iria acabar. Deus fez saber que ia tomar partido pelos hebreus humilhados e explorados.

Moisés foi o medianeiro escolhido por Deus para liderar este processo libertador.

Moisés começou por pedir aos egípcios que dispensassem as pessoas dos seus trabalhos, a fim de ficarem livres para realizarem um culto, no deserto, ao Senhor seu Deus.
O povo hebreu estava realmente saturado dos trabalhos duríssimos e dos tormentos infligidos pelos egípcios.

Junto do povo hebreu, Moisés tentou levantar o ânimo abatido dos hebreus, a fim de poderem encontrar a coragem necessária para assumir a marcha da sua libertação.

De facto, ninguém nos pode tornar livres se nós não tomarmos parte no processo da nossa libertação.


Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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