II-RESSURREIÇÃO E ENTRONIZAÇÃO NO CÉU
No momento de morrer e ressuscitar, Jesus foi à morada dos mortos, não como morto, mas como Senhor da vida, a fim de ressuscitar todos os que o precederam na História:
“Foi este Jesus que Deus ressuscitou e disto nós somos testemunhas. Tendo sido elevado pelo poder de Deus, recebeu do Pai o Espírito Santo prometido e derramou o que vedes e ouvis” (Act 2, 32-33).
As aparições do Senhor Ressuscitado são experiências feitas no Espírito Santo. A Experiência pascal dos Apóstolos acontece mediante o Espírito Santo, diz São Paulo (1 Cor 15, 3).
Segundo o evangelho de São João, a experiência Pascal coincide com a comunicação do Espírito Santo (Jo 20, 21-23).
No Livro dos Actos do Apóstolos São Pedro diz aos judeus que o Jesus morto por eles é o Messias de Deus:
“Saiba toda a casa de Israel com toda a certeza que Deus estabeleceu como Senhor a esse Jesus por vós crucificado”.
A ideia subjacente a este texto é de que Jesus já está no Céu sentado à direita de Deus, isto é, entronizado como rei messiânico (Act 2, 36; cf. Sal 110, 1).
Da ideia de Cristo entronizado no Céu, nasceu a ideia da segunda vinda de Cristo, a fim de restaurar o reino messiânico na Terra:
“Arrependei-vos, portanto, a fim de os vossos pecados serem apagados. Deste modo Deus vos concederá os tempos de perdão, quando enviar aquele que vos foi destinado, o Messias Jesus.
Ele deve permanecer no Céu até ao momento da restauração de todas as coisas, tal como Deus falou outrora pela boca dos profetas” (Act 3,19-21).
Foi assim que começou a proclamação da segunda vinda de Cristo.
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