Segundo a lógica dos Apóstolos era evidente que Jesus, uma vez sentado no seu trono no Céu, deve voltar para restaurar o reino anunciado pelos profetas.
Quando voltar virá, não já como servo sofredor e humilde, mas como Filho de Deus investido nas suas funções de juiz.
São Paulo diz que Jesus é o filho de David, constituído filho de Deus, isto é, rei entronizado. Foi ungido pelo Espírito Santo como Messias rei no momento da sua ressurreição (Rm 1, 3-5).
No dia estabelecido por Deus, ele vai vir como rei sentado sobre o seu trono. Aparecerá sobre as nuvens do céu como juiz que vem realizar o dia da ira e da condenação dos que o rejeitaram (cf. Lc 21, 20-30).
O Evangelho de São Lucas é duro para os que rejeitaram Jesus. Eis as palavras que ele põe na boca de Jesus ressuscitado no dia da sua segunda vinda:
“Quanto a esses meus inimigos que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os cá e degolai-os na minha presença” (Lc 19, 27).
Neste tempo intermédio, isto é, no tempo que precede a segunda vinda do Messias Rei, Jesus actua na História através do Espírito Santo.
Eis as palavras d São Pedro: “Ficai sabendo isto, vós e todo o povo de Israel: “É em nome de Jesus de Nazaré, crucificado por vós mas que Deus ressuscitou dos mortos, que este homem se apresenta curado diante de vós.
Jesus Cristo é a pedra que vós, os construtores, rejeitastes. No entanto, ele tornou-se a pedra angular.
Não há salvação em ninguém mais, pois não há debaixo do Céu qualquer outro nome que nos possa salvar” (Act 4, 10-12).
Nesta mesma linha de pensamento, a Segunda Carta a Timóteo diz que Jesus Cristo é o único medianeiro entre Deus e os homens (2 Tim 2,5).
Calmeiro Matias
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