III-A MORTE VISTA À LUZ DA ESPERANÇA
Graças à Esperança, os sofrimentos e a morte surgem para nós como acontecimentos com sentido.
Tenho a certeza, diz São Paulo, de que os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a alegria e a felicidade que teremos no futuro junto de Deus (Rm 8, 18).
Graças à Esperança já podemos celebrar e saborear o que havemos de ser no futuro.
A nossa Esperança dá-nos a certeza de que a História da Humanidade faz parte de um plano de amor.
Eis as palavras que Deus disse ao povo judeu através do profeta Jeremias:
“Conheço muito bem os planos que fiz para vós, diz o Senhor.
Fiz planos para crescerdes e terdes sucesso, e não para fracassardes ou serdes destruídos.
O meu plano é fazer que tenhais um futuro bom. Tende confiança em mim, diz o Senhor.
Quando eu vos der as coisas boas que penso dar-vos, vós chamareis por mim, far-me-eis a vossa oração e eu escutar-vos-ei” (Jer 29, 11-12).
A esperança cristã é uma certeza que assenta na Palavra e na fidelidade de Deus, a qual não pode ser destruída por ninguém.
Mesmo nos momentos de dificuldade, a nossa esperança dá-nos a certeza de que não estamos sós, pois temos um Deus fiel que está connosco.
Na verdade, quando confiamos em Deus, sentimo-nos mais tranquilos, pois ele faz maravilhas em nosso favor.
Eis o que o Espírito Santo disse a São Paulo, uma vez em que ele estava desanimado por causa da sua fragilidade:
“Basta-te a minha graça, pois o meu poder libertador é perfeito quando se trata de ajudar a fraqueza de alguém” (2 Cor 12, 9).
Jesus, na última Ceia, fortalece a confiança dos Apóstolos, pois eles estavam com medo de ficar sós após a sua morte. Eis as palavras de Jesus:
“Agora estais abatidos, mas ver-vos-ei de novo e haveis de vos alegrar e já ninguém poderá tirar-vos a vossa alegria” (Jo 16, 22).
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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