quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

A FORÇA PROFÉTICA DE JESUS DE NAZARÉ-I

I-FOI LEAL PARA COM DEUS E O HOMEM

Tomava Deus e o Homem a sério. A sua grande paixão era fazer a vontade de Deus, libertando as pessoas das amarras do sofrimento e do pecado.

Eis algumas das suas afirmações que confirmam esta verdade:

“O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4, 34).

Na oração do Pai-Nosso, ensinou os discípulos a pedirem para que a vontade de Deus se realize de modo perfeito na Terra, tal como se realiza no Céu” (Mt 6, 10).

O Espírito Santo habitava nele com a plenitude dos seus dons, como diz o evangelho de São João:

“Aquele que Deus enviou transmite a Palavra de Deus, pois Deus não lhe deu o Espírito por medida” (Jo 3, 34).

Podemos dizer que Jesus era profeta em plenitude, pois tinha a plenitude do Espírito Santo.

Na verdade, a revelação de Deus atingiu o limiar da plenitude com a sua mensagem.

Jesus Cristo é o profeta de Nazaré que anunciava o plano salvador de Deus com uma compreensão e profundidade à qual não chegaram os demais profetas.

É por esta mesma razão que tinha uma autoridade plena para denunciar tudo o que se opõe ao plano salvador de Deus.

Jesus Tomou sempre a defesa dos que não eram capazes de se defender.

As pessoas que tinham a sorte de o encontrar ficavam mais felizes, pois o seu jeito de se relacionar era libertador.

Como acontece com os profetas, Jesus nunca teve a pretensão de ser rico ou poderoso.

Defendia a partilha dos bens como caminho para chegar à abundância.

Se tiverem a coragem de partilhar, sugeria ele com o seu jeito de falar e agir, os bens da terra chegarão para todos e ainda vai sobrar.

Amava sem fingimento, pois era manso e humilde de coração.

Preferia conviver e acompanhar com os pobres e a gente simples.

Como tinha a plenitude do Espírito, nunca foi cobarde, e levou a sua missão até ao fim, apesar de se aperceber do perigo em que estava a incorrer.

Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias

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