III-TALHADOS PARA SER DIVINOS
Segundo a linguagem da Eucaristia a Carne e o Sangue de Jesus, isto é, o Espírito Santo, é o fruto da Árvore da Vida:
“Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna e eu hei-de ressuscitá-lo no último dia.
Na verdade, a minha carne é uma verdadeira comida e o meu sangue uma verdadeira bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue fica a morar em mim e eu nele.
Assim como o Pai que me enviou vive e eu vivo pelo Pai, assim também, quem me come viverá por mim” (Jo 6, 54-57).
Deste modo, a Árvore da Vida renova-nos e liberta-nos do pecado do velho Adão.
É hoje que Cristo Ressuscitado, o Novo Adão, está a fazer emergir em nós o Homem Novo.
A Primeira Carta aos Coríntios, diz que o primeiro Adão era apenas um ser vivente, enquanto Cristo Ressuscitado é um espírito vivificante, isto é, a fonte da Vida Eterna (1 Cor 15, 45).
Recorrendo à simbologia da Eucaristia, São Paulo diz que estamos organicamente unidos a Cristo, o Novo Adão, pois somos membros do seu corpo (1 Cor 12, 27).
Nós só podemos dar frutos de vida na medida em que estivermos organicamente unidos a Cristo, tal como os ramos da videira estão unidos à cepa (Jo 15, 4-5).
A seiva que vem da cepa para os ramos e os torna fecundos é o Espírito Santo.
Mediante a presença recriadora do Espírito Santo em nós, somos assumidos e incorporados na Família da Santíssima Trindade.
Isto quer dizer que a plenitude do Homem não é o humano mas o divino.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
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