II-E A TERESA APRENDEU A CONHECER-SE
Os pais de Teresa também a ensinaram a fazer, no fim do dia, uma retrospectiva sobre o modo como decorreu o seu dia.
A Teresa falava a Deus das coisas boas que fizera, mas também dos erros que tinha cometido nesse dia.
Esta retrospectiva do seu dia não se destinava a criar sentimentos de culpa.
A Teresa sabia bem que Deus a amava, apesar dos seus defeitos e erros.
Através desta prática, a Teresa cresceu enormemente na capacidade de se conhecer e compreender.
Aprendeu a conhecer os seus defeitos e a maneira de os corrigir.
Também começou a tomar consciência das muitas possibilidades que tinha para fazer coisas boas.
Os pais ensinaram-lhe que todos os seres humanos têm um leque de possibilidades que podem utilizar para se realizarem como pessoas e ajudarem os outros a ser felizes.
Isto quer dizer que os seres humanos não nascem feitos. Nascemos para renascer através do Espírito Santo, diz o evangelho de São João (Jo 3, 3).
Foi assim que a Teresa aprendeu a falar com Deus como um amigo fala com o seu amigo.
Quando começou a fase da sua adolescência, os seus pais escreveram-lhe uma mensagem que a marcou para sempre.
Nessa mensagem os pais deram provas de grande confiança nela, o que lhe fez muito bem.
Eis a mensagem que os pais escreveram à Teresa: “Nós sabemos que estás a entrar numa fase muito especial do teu crescimento.
Sabemos que vais fazer coisas erradas e que vais falhar, mas queremos que saibas que gostamos muito de ti”.
Esta mensagem foi a razão principal que a levou a tentar fazer as coisas o melhor possível.
Hoje, a Teresa está convencida de que esta mensagem a impediu de cometer muitos erros e lhe deu força para não agir de modo errado.
Os pais são para as crianças o símbolo do próprio Deus. Eis a razão pela qual o amor dos pais é a primeira mediação para as crianças fazerem a experiência do amor de Deus.
Em Comunhão Convosco
Calmeiro Matias
Calmeiro Matias
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